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Número de reféns mortos na Argélia pode ser maior
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Número de reféns mortos na Argélia pode ser maior
O número de vítimas do sequestro no campo de exploração de gás na Argélia por um grupo armado ligado à Al-Qaeda pode ser revisto para mais, já que muitos países ainda procuram desaparecidos no dia seguinte ao desfecho sangrento do resgate de reféns.
O ministro argelino da Comunicação, Mohamed Said, declarou neste domingo que o número de mortos poderá aumentar, após um primeiro balanço provisório oficial de 23 estrangeiros e argelinos mortos e 32 extremistas assassinados pelo exército.
"As forças especiais continuam no campo de gás de Tiguenturin à procura de eventuais novas vítimas, porque o balanço fornecido até o momento pelo ministério do Interior é provisório", declarou Said. "O balanço definitivo será divulgado nas próximas horas".
Testemunhas relataram a violência deste sequestro que durou quatro dias, orquestrado pelo grupo islamita "Aqueles que assinam com sangue", do argelino Moktar Belmokhtar.
A mãe de um sobrevivente afirmou ao jornal Sunday Mirror que seu filho, Stephen McFaul, de 36 anos, foi obrigado pelos terroristas a carregar explosivos, antes de conseguir escapar, quando o comboio em que estava foi atingido pelo exército da Argélia na quinta-feira.
Os extremistas afirmavam agir em represália à intervenção militar francesa no Mali, que beneficiou de uma ajuda logística de Argel.
Duas pessoas, um britânico e um argelino, morreram no início do ataque dos islamitas na quarta-feira perto de In Amenas, 1.300 km ao sudeste de Argel.
Onze sequestradores mataram sete reféns estrangeiros antes da ofensiva final lançada pelas forças especiais argelinas no sábado.
Durante o cativeiro, 21 reféns morreram e 32 terroristas foram mortos pelo exército argelino, segundo um balanço provisório do Ministério do Interior.
As forças especiais libertaram "685 funcionários argelinos e 107 estrangeiros", de acordo com um comunicado lido na televisão estatal.
A Argélia não indicou a nacionalidade das vítimas, mas ocidentais e asiáticos estão entre os mortos.
Entre os reféns, cuja morte foi confirmada pelos países de origem, estão um francês, um norte-americano, um romeno, três britânicos e um que reside no Reino Unido.
Três outros britânicos, ainda desaparecidos, estão provavelmente mortos, anunciou neste domingo o primeiro-ministro David Cameron.
Dez japoneses não foram encontrados até o momento, indicou um funcionário, enquanto a Malásia também procura dois de seus cidadãos.
O grupo petrolífero norueguês Statoil, que explora a usina de In Amenas junto com o britânico BP e o argelino Sonatrach, falou em cinco noruegueses desaparecidos.
"Muitas famílias estão em uma situação em que esperam respostas. Nós ainda temos cinco companheiros por quem estamos muito preocupados", declarou em um comunicado o CEO da Statoil, Helge Lund, evocando "horas e dias difíceis".
O presidente da Colômbia, Manuel Santos, afirmou que "tudo parece indicar" que um colombiano, funcionário da British Petroleum (BP), que morava em Londres, "estava entre o grupo de pessoas que morreu em um ônibus".
Um grupo de sobreviventes passou 15 horas no deserto para escapar dos extremistas, indicou neste domingo um jornal norueguês, relatando a história de um norueguês de 57 anos que, com sete outras pessoas, fugiu do campo de gás e precisou andar 50 km até chegar à cidade de In Amenas.
Enquanto os países ocidentais se preocupam com a operação argelina, o presidente francês, François Hollande, considerou que a Argélia deu a resposta adequada já que "não poderia haver negociação" com os sequestradores.
Já o presidente norte-americano, culpou os terroristas pelas mortes dos reféns na Argélia, observando que o ataque foi um lembrete de que a ameaça da Al-Qaeda continua.
No campo de exploração de gás -- que os islamitas ameaçaram explodir na quinta-feira, de acordo com uma gravação divulgada pela agência estatal malinense-- operações em busca de explosivos estão em curso.
O reinício das atividades de produção do complexo "dependerá do tempo que levará a busca por explosivos", explicou o ministro da Energia, Youcef Yousfi, assegurando que o sequestro não diminuiu as exportações de gás do país.
O ministro argelino da Comunicação, Mohamed Said, declarou neste domingo que o número de mortos poderá aumentar, após um primeiro balanço provisório oficial de 23 estrangeiros e argelinos mortos e 32 extremistas assassinados pelo exército.
"As forças especiais continuam no campo de gás de Tiguenturin à procura de eventuais novas vítimas, porque o balanço fornecido até o momento pelo ministério do Interior é provisório", declarou Said. "O balanço definitivo será divulgado nas próximas horas".
Testemunhas relataram a violência deste sequestro que durou quatro dias, orquestrado pelo grupo islamita "Aqueles que assinam com sangue", do argelino Moktar Belmokhtar.
A mãe de um sobrevivente afirmou ao jornal Sunday Mirror que seu filho, Stephen McFaul, de 36 anos, foi obrigado pelos terroristas a carregar explosivos, antes de conseguir escapar, quando o comboio em que estava foi atingido pelo exército da Argélia na quinta-feira.
Os extremistas afirmavam agir em represália à intervenção militar francesa no Mali, que beneficiou de uma ajuda logística de Argel.
Duas pessoas, um britânico e um argelino, morreram no início do ataque dos islamitas na quarta-feira perto de In Amenas, 1.300 km ao sudeste de Argel.
Onze sequestradores mataram sete reféns estrangeiros antes da ofensiva final lançada pelas forças especiais argelinas no sábado.
Durante o cativeiro, 21 reféns morreram e 32 terroristas foram mortos pelo exército argelino, segundo um balanço provisório do Ministério do Interior.
As forças especiais libertaram "685 funcionários argelinos e 107 estrangeiros", de acordo com um comunicado lido na televisão estatal.
A Argélia não indicou a nacionalidade das vítimas, mas ocidentais e asiáticos estão entre os mortos.
Entre os reféns, cuja morte foi confirmada pelos países de origem, estão um francês, um norte-americano, um romeno, três britânicos e um que reside no Reino Unido.
Três outros britânicos, ainda desaparecidos, estão provavelmente mortos, anunciou neste domingo o primeiro-ministro David Cameron.
Dez japoneses não foram encontrados até o momento, indicou um funcionário, enquanto a Malásia também procura dois de seus cidadãos.
O grupo petrolífero norueguês Statoil, que explora a usina de In Amenas junto com o britânico BP e o argelino Sonatrach, falou em cinco noruegueses desaparecidos.
"Muitas famílias estão em uma situação em que esperam respostas. Nós ainda temos cinco companheiros por quem estamos muito preocupados", declarou em um comunicado o CEO da Statoil, Helge Lund, evocando "horas e dias difíceis".
O presidente da Colômbia, Manuel Santos, afirmou que "tudo parece indicar" que um colombiano, funcionário da British Petroleum (BP), que morava em Londres, "estava entre o grupo de pessoas que morreu em um ônibus".
Um grupo de sobreviventes passou 15 horas no deserto para escapar dos extremistas, indicou neste domingo um jornal norueguês, relatando a história de um norueguês de 57 anos que, com sete outras pessoas, fugiu do campo de gás e precisou andar 50 km até chegar à cidade de In Amenas.
Enquanto os países ocidentais se preocupam com a operação argelina, o presidente francês, François Hollande, considerou que a Argélia deu a resposta adequada já que "não poderia haver negociação" com os sequestradores.
Já o presidente norte-americano, culpou os terroristas pelas mortes dos reféns na Argélia, observando que o ataque foi um lembrete de que a ameaça da Al-Qaeda continua.
No campo de exploração de gás -- que os islamitas ameaçaram explodir na quinta-feira, de acordo com uma gravação divulgada pela agência estatal malinense-- operações em busca de explosivos estão em curso.
O reinício das atividades de produção do complexo "dependerá do tempo que levará a busca por explosivos", explicou o ministro da Energia, Youcef Yousfi, assegurando que o sequestro não diminuiu as exportações de gás do país.
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